Aline Barros em pose para foto. Imagem: Reprodução. |
Aline Barros é um cantora evangélica brasileira que já tem um tempo considerável de ministério. Aliás, este ministério é muito bem sucedido, diga-se por sinal. Entra época, sai época, cantores ficam em alta, cantores ficam em baixa, mas Aline Barros segue invicta há décadas.
Aline Barros é nascida e criada em uma família evangélica, sendo filha de pastores. O gosto pela música veio quando ainda era uma criança e quando tinha cerca de 9 anos de idade já acompanhava o pai e o ministério de louvor da igreja na qual fazia parte. Chegou a se graduar em Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas seu gosto pela música falou mais alto e Aline nunca exerceu a profissão. Aline Barros iniciou seu ministério em 1991 ao gravar a canção Tua Palavra. A música caiu no gosto do público cristão da época e também de algumas rádios evangélicas, ficando pouco mais de um mês entre as mais tocadas. Talvez, os mais novos podem pensar que o único mega hit de Aline Barros é Ressuscita-me, do CD Extraordinário Amor de Deus (2011), mas isso não é verdade. Por volta de 17 anos antes de lançar o álbum em questão, Aline, junto com os integrantes da Comunidade Evangélica Vila da Penha, lançou o mega hit Consagração, que foi cantada incansavelmente nas igrejas de todo o país e ficou por volta de nove meses em primeiro lugar nas rádios evangélicas de todo o Brasil. De lá para cá, Aline Barros só tem sucessos no currículo. Aline tem uma vasta discografia de sucessos que inclui CDs, DVDs, álbuns infantis e coletâneas. Somando tudo, a cantora em questão tem no currículo cerca de 15 discos de Ouro, 10 discos de Platina, 5 discos Platina Duplo, 3 discos Platina Triplo e 3 discos de Diamante e um disco Diamante Duplo. Ao longo de seu ministério, Aline Barros vendeu cerca de 15 milhões de cópias. E isso sem contar com os prêmios recebidos e indicados. Aline já foi indicada (e ganhou muitas vezes) duas vezes ao Dove Awards, onze vezes ao Troféu Talento, sete vezes ao Troféu Promessas, quatro vezes ao Troféu Imprensa, duas vezes ao Brazilian IP Awards, uma vez ao Prêmio Arpa e nove vezes ao Grammy Latino, levando o gramofone para casa em sete ocasiões. Já alguns de seus muitos hits são: Fico Feliz, Recomeçar, Apaixonado, Sonda-me, Usa-me, Diante da Cruz, Ressuscita-me, Primeira Essência, Casa do Pai e Depois da Cruz. O ministério de Aline Barros é expressivo e admirável.
O ministério de Aline Barros se torna ainda mais peculiar se for analisado o contexto em que o mesmo é realizado. A música de uma forma geral, em especial a música gospel, sofreu e continua sofrendo inúmeras transformações ao longo do tempo. Novos ritmos são incorporados, cantores chegam ao estrelato e cantores saem do estrelato. Tem também a pirataria, uma realidade que assombra a cantores e aqueles que trabalham com música em geral. A prática da mesma faz com que premiações como Disco de Ouro, de Platina, Platina Duplo, Platina Triplo e Diamante por exemplo sejam constantemente atualizadas. Além disso, o Youtube e os aplicativos de música em geral são uma realidade acessível e reflete na redução da venda de CDs. Uma pessoa que gosta de duas ou três músicas de um CD dificilmente vai gastar quase R$ 20,00 ou mais em um por causa das três músicas. Atualmente, só compra CD quem realmente gosta e acompanha a carreira do cantor. Assim como na música secular, na música gospel também há cantores que já estiveram no auge de seus ministérios e hoje não estão mais. São cantores que chegaram a pontos extremamente altos de seus respectivos ministérios, lançaram discos impactantes, que marcaram gerações e renderam incontáveis premiações, mas que nos últimos anos têm deixado a desejar em seus discos. Tais cantores vivem mais do legado que deixaram para a música cristã brasileira, do que pelos lançamentos de seus discos. Porém, definitivamente este não é o caso de Aline Barros. Há mais de duas décadas que os discos de Aline têm sempre uma venda expressiva e são premiados por conta disso. Aline não está livre das transformações e crises que constantemente ocorrem na música cristã, ela só consegue sair invicta das mesmas, ao contrário do que acontece com muitos cantores cristãos. Não é difícil entender como isso acontece.
Aline Barros foi pioneira ao adentrar a mídia secular e divulgar na mesma o seu ministério. Por causa de Aline Barros e outros cantores evangélicos, é muito comum na atualidade se ver cantores cristãos em mídias não cristãs. Entretanto, nem sempre foi assim. Em 1994, Aline Barros, como integrante da Comunidade da Vila da Penha, foi ao programa Xuxa Park e cantou Consagração, canção que fazia grande sucesso na época. Aline Barros foi criticada por estar "se vendendo" e também pelo fato dela estar indo no programa de Xuxa, mulher na qual muitos cristãos acreditavam ter feito pacto com o tinhoso. Hoje, o fato virou motivo de piadas até para a própria Xuxa, que já riu da situação diversas vezes. Porém, naquela época este boato era muito forte. No ano de 1995, Xuxa e Aline Barros gravam Crer Para Ver, que entrou para o álbum Luz no Meu Caminho (1995), disco de Xuxa Meneghel. Em 1996, ocasião em que Xuxa completou 10 anos de TV Globo, houve uma edição especial do Xuxa Park para a data comemorativa (que incluiu até uma nave branca onde Xuxa entrava e saía nos tempos de Xou da Xuxa). Aline Barros estava presente e cantou Minha Rainha para Xuxa. O fato gerou polêmicas porque alguns cristãos acharam que Aline estava colocando Xuxa no lugar de Deus ao cantar a canção para a eterna Rainha dos Baixinhos. Outra apresentação marcante de Aline Barros em um programa de Xuxa foi no ano de 2012. Xuxa apresentava o TV Xuxa nas tarde de sábado da Rede Globo. Aline foi no programa da loira e cantou Ressuscita-me, que estava fazendo um enorme sucesso na época. Xuxa ficou extremamente emocionada enquanto Aline cantava e até chorou. Quem também se emocionou com uma apresentação de Aline Barros foi a apresentadora Eliana. Também no ano de 2012, Aline foi no programa dominical da loira no SBT e ao cantar o mega sucesso Ressuscita-me, Eliana chorou copiosamente diante das câmeras. Além disso, Aline Barros já marcou presença no Domingo Legal, no Domingão do Faustão, já deu entrevistas para o TV Fama, para Marília Gabriela e também já foi entrevistada por Mariana Godoy, a última entrevista que Aline Barros deu antes do fechamento deste texto. Além dos já citados, Aline Barros já apareceu em vários programas seculares.
Ser presença constante na mídia secular é um diferencial porque a pessoa acaba atingindo outros públicos e isso é positivo na venda de álbuns, que tende a aumentar com o acesso em tal mídia. Aline Barros, como já dito acima, foi pioneira ao marcar presença na mídia secular e consequentemente foi pioneira também ao atingir o público não cristão com suas canções. Isso aconteceu em um momento em que os evangélicos no Brasil eram vistos com ressalvas e preconceitos. Vale lembrar também que Aline Barros já teve uma de suas canções que entrou para a trilha sonora de uma novela. Duas Caras (2007), novela de Aguinaldo Silva, teve em sua trilha sonora a canção Recomeçar, de Aline Barros. Aline foi a primeira cantora gospel a ter uma canção em uma trilha sonora de novela da TV Globo.
Outro fator que explica o sucesso de Aline Barros é o jeito doce e educado com que trata as mais diversas pessoas, já que uma boa receptividade atrai muita gente. Além disso, a cantora em questão evita entrar em assuntos polêmicos, principalmente quando os mesmos são do campo religioso. Aline Barros só costuma falar de questões LGBTs quando é perguntada sobre tal e isso já aconteceu mais de uma vez. De uma forma bastante educada e procurando medir bastante as palavras, Aline diz que condena a homossexualidade porque é algo que a Bíblia reprova. Entretanto, por mais educada que seja a resposta de Aline, a polêmica sempre vem. A cantora em questão evita falar de assuntos polêmicos para não colocar a sua boa relação com os demais setores da sociedade em xeque e consequentemente trazer um reflexo negativo na venda de seus álbuns. Aline Barros não vê a homossexualidade com bons olhos e o que a difere dos demais é o modo como ela lida com a situação. Ela não concorda, mas também não age como Silas Malafaia ou Marco Feliciano, que são verdadeiros militantes Anti-LGBT e muito menos age como Ana Paula Valadão, que em 2016 encabeçou uma campanha de boicote contra a loja de roupas C&A, acusando a mesma de ter lançado um comercial que feria os valores cristãos. Como dizem por aí, o tiro saiu pela culatra e a loja de roupas em questão obteve ainda mais visibilidade. Aline Barros também não age como os irmãos do Trio R3, que no fim de 2017 lançaram a música Nosso Gênero Vem de Deus, que reforça os dogmas do cristianismo e reprova o comportamento dos LGBTs. Aline Barros não vê a homossexualidade com bons olhos, mas ela não procura falar sobre isso (só fala quando perguntada) e quando fala, procura dar a resposta mais direta, educada e curta possível. É importante lembrar também que há LGBTs que professam a fé cristã e que gostam das músicas de Aline Barros.
Conclusão
Aline Barros é uma diva gospel que não sai do topo porque tem passe livre em programas seculares, que com a alcance que são capazes de atingir, são ótimos na divulgação de qualquer trabalho. Além disso, Aline procura manter uma boa relação com os mais diversos setores da sociedade, já que seu trabalho não alcança somente o público cristão. Ao longo da história da música cristã no Brasil, cantores tiveram mais visibilidade em uma época e menos em outra, mas este definitivamente não é o caso de Aline Barros, que segue invicta e no auge há mais de duas décadas e meia.
Aline Barros é nascida e criada em uma família evangélica, sendo filha de pastores. O gosto pela música veio quando ainda era uma criança e quando tinha cerca de 9 anos de idade já acompanhava o pai e o ministério de louvor da igreja na qual fazia parte. Chegou a se graduar em Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas seu gosto pela música falou mais alto e Aline nunca exerceu a profissão. Aline Barros iniciou seu ministério em 1991 ao gravar a canção Tua Palavra. A música caiu no gosto do público cristão da época e também de algumas rádios evangélicas, ficando pouco mais de um mês entre as mais tocadas. Talvez, os mais novos podem pensar que o único mega hit de Aline Barros é Ressuscita-me, do CD Extraordinário Amor de Deus (2011), mas isso não é verdade. Por volta de 17 anos antes de lançar o álbum em questão, Aline, junto com os integrantes da Comunidade Evangélica Vila da Penha, lançou o mega hit Consagração, que foi cantada incansavelmente nas igrejas de todo o país e ficou por volta de nove meses em primeiro lugar nas rádios evangélicas de todo o Brasil. De lá para cá, Aline Barros só tem sucessos no currículo. Aline tem uma vasta discografia de sucessos que inclui CDs, DVDs, álbuns infantis e coletâneas. Somando tudo, a cantora em questão tem no currículo cerca de 15 discos de Ouro, 10 discos de Platina, 5 discos Platina Duplo, 3 discos Platina Triplo e 3 discos de Diamante e um disco Diamante Duplo. Ao longo de seu ministério, Aline Barros vendeu cerca de 15 milhões de cópias. E isso sem contar com os prêmios recebidos e indicados. Aline já foi indicada (e ganhou muitas vezes) duas vezes ao Dove Awards, onze vezes ao Troféu Talento, sete vezes ao Troféu Promessas, quatro vezes ao Troféu Imprensa, duas vezes ao Brazilian IP Awards, uma vez ao Prêmio Arpa e nove vezes ao Grammy Latino, levando o gramofone para casa em sete ocasiões. Já alguns de seus muitos hits são: Fico Feliz, Recomeçar, Apaixonado, Sonda-me, Usa-me, Diante da Cruz, Ressuscita-me, Primeira Essência, Casa do Pai e Depois da Cruz. O ministério de Aline Barros é expressivo e admirável.
Aline Barros realizando seu discurso na ocasião em que ganhou o Grammy Latino pela sétima vez, em novembro de 2017. Imagem: Reprodução. |
O ministério de Aline Barros se torna ainda mais peculiar se for analisado o contexto em que o mesmo é realizado. A música de uma forma geral, em especial a música gospel, sofreu e continua sofrendo inúmeras transformações ao longo do tempo. Novos ritmos são incorporados, cantores chegam ao estrelato e cantores saem do estrelato. Tem também a pirataria, uma realidade que assombra a cantores e aqueles que trabalham com música em geral. A prática da mesma faz com que premiações como Disco de Ouro, de Platina, Platina Duplo, Platina Triplo e Diamante por exemplo sejam constantemente atualizadas. Além disso, o Youtube e os aplicativos de música em geral são uma realidade acessível e reflete na redução da venda de CDs. Uma pessoa que gosta de duas ou três músicas de um CD dificilmente vai gastar quase R$ 20,00 ou mais em um por causa das três músicas. Atualmente, só compra CD quem realmente gosta e acompanha a carreira do cantor. Assim como na música secular, na música gospel também há cantores que já estiveram no auge de seus ministérios e hoje não estão mais. São cantores que chegaram a pontos extremamente altos de seus respectivos ministérios, lançaram discos impactantes, que marcaram gerações e renderam incontáveis premiações, mas que nos últimos anos têm deixado a desejar em seus discos. Tais cantores vivem mais do legado que deixaram para a música cristã brasileira, do que pelos lançamentos de seus discos. Porém, definitivamente este não é o caso de Aline Barros. Há mais de duas décadas que os discos de Aline têm sempre uma venda expressiva e são premiados por conta disso. Aline não está livre das transformações e crises que constantemente ocorrem na música cristã, ela só consegue sair invicta das mesmas, ao contrário do que acontece com muitos cantores cristãos. Não é difícil entender como isso acontece.
Aline Barros foi pioneira ao adentrar a mídia secular e divulgar na mesma o seu ministério. Por causa de Aline Barros e outros cantores evangélicos, é muito comum na atualidade se ver cantores cristãos em mídias não cristãs. Entretanto, nem sempre foi assim. Em 1994, Aline Barros, como integrante da Comunidade da Vila da Penha, foi ao programa Xuxa Park e cantou Consagração, canção que fazia grande sucesso na época. Aline Barros foi criticada por estar "se vendendo" e também pelo fato dela estar indo no programa de Xuxa, mulher na qual muitos cristãos acreditavam ter feito pacto com o tinhoso. Hoje, o fato virou motivo de piadas até para a própria Xuxa, que já riu da situação diversas vezes. Porém, naquela época este boato era muito forte. No ano de 1995, Xuxa e Aline Barros gravam Crer Para Ver, que entrou para o álbum Luz no Meu Caminho (1995), disco de Xuxa Meneghel. Em 1996, ocasião em que Xuxa completou 10 anos de TV Globo, houve uma edição especial do Xuxa Park para a data comemorativa (que incluiu até uma nave branca onde Xuxa entrava e saía nos tempos de Xou da Xuxa). Aline Barros estava presente e cantou Minha Rainha para Xuxa. O fato gerou polêmicas porque alguns cristãos acharam que Aline estava colocando Xuxa no lugar de Deus ao cantar a canção para a eterna Rainha dos Baixinhos. Outra apresentação marcante de Aline Barros em um programa de Xuxa foi no ano de 2012. Xuxa apresentava o TV Xuxa nas tarde de sábado da Rede Globo. Aline foi no programa da loira e cantou Ressuscita-me, que estava fazendo um enorme sucesso na época. Xuxa ficou extremamente emocionada enquanto Aline cantava e até chorou. Quem também se emocionou com uma apresentação de Aline Barros foi a apresentadora Eliana. Também no ano de 2012, Aline foi no programa dominical da loira no SBT e ao cantar o mega sucesso Ressuscita-me, Eliana chorou copiosamente diante das câmeras. Além disso, Aline Barros já marcou presença no Domingo Legal, no Domingão do Faustão, já deu entrevistas para o TV Fama, para Marília Gabriela e também já foi entrevistada por Mariana Godoy, a última entrevista que Aline Barros deu antes do fechamento deste texto. Além dos já citados, Aline Barros já apareceu em vários programas seculares.
Aline Barros foi entrevistada recentemente por Mariana Godoy, onde falou de assuntos polêmicos. Imagem: Reprodução. |
Ser presença constante na mídia secular é um diferencial porque a pessoa acaba atingindo outros públicos e isso é positivo na venda de álbuns, que tende a aumentar com o acesso em tal mídia. Aline Barros, como já dito acima, foi pioneira ao marcar presença na mídia secular e consequentemente foi pioneira também ao atingir o público não cristão com suas canções. Isso aconteceu em um momento em que os evangélicos no Brasil eram vistos com ressalvas e preconceitos. Vale lembrar também que Aline Barros já teve uma de suas canções que entrou para a trilha sonora de uma novela. Duas Caras (2007), novela de Aguinaldo Silva, teve em sua trilha sonora a canção Recomeçar, de Aline Barros. Aline foi a primeira cantora gospel a ter uma canção em uma trilha sonora de novela da TV Globo.
Outro fator que explica o sucesso de Aline Barros é o jeito doce e educado com que trata as mais diversas pessoas, já que uma boa receptividade atrai muita gente. Além disso, a cantora em questão evita entrar em assuntos polêmicos, principalmente quando os mesmos são do campo religioso. Aline Barros só costuma falar de questões LGBTs quando é perguntada sobre tal e isso já aconteceu mais de uma vez. De uma forma bastante educada e procurando medir bastante as palavras, Aline diz que condena a homossexualidade porque é algo que a Bíblia reprova. Entretanto, por mais educada que seja a resposta de Aline, a polêmica sempre vem. A cantora em questão evita falar de assuntos polêmicos para não colocar a sua boa relação com os demais setores da sociedade em xeque e consequentemente trazer um reflexo negativo na venda de seus álbuns. Aline Barros não vê a homossexualidade com bons olhos e o que a difere dos demais é o modo como ela lida com a situação. Ela não concorda, mas também não age como Silas Malafaia ou Marco Feliciano, que são verdadeiros militantes Anti-LGBT e muito menos age como Ana Paula Valadão, que em 2016 encabeçou uma campanha de boicote contra a loja de roupas C&A, acusando a mesma de ter lançado um comercial que feria os valores cristãos. Como dizem por aí, o tiro saiu pela culatra e a loja de roupas em questão obteve ainda mais visibilidade. Aline Barros também não age como os irmãos do Trio R3, que no fim de 2017 lançaram a música Nosso Gênero Vem de Deus, que reforça os dogmas do cristianismo e reprova o comportamento dos LGBTs. Aline Barros não vê a homossexualidade com bons olhos, mas ela não procura falar sobre isso (só fala quando perguntada) e quando fala, procura dar a resposta mais direta, educada e curta possível. É importante lembrar também que há LGBTs que professam a fé cristã e que gostam das músicas de Aline Barros.
Conclusão
Aline Barros é uma diva gospel que não sai do topo porque tem passe livre em programas seculares, que com a alcance que são capazes de atingir, são ótimos na divulgação de qualquer trabalho. Além disso, Aline procura manter uma boa relação com os mais diversos setores da sociedade, já que seu trabalho não alcança somente o público cristão. Ao longo da história da música cristã no Brasil, cantores tiveram mais visibilidade em uma época e menos em outra, mas este definitivamente não é o caso de Aline Barros, que segue invicta e no auge há mais de duas décadas e meia.
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